quinta-feira, 15 de dezembro de 2005

De Floripa a Toronto

Caramba, como o tempo passa depressa. No meu último post falei que as fotos já estavam devidamente em papel e que eu ia começar a postar detalhes da viagem. Pois é, lá se vão três meses.

Tudo bem que a especialização está me tomando um bom tempo, principalmente agora no fim do ano, cheio de trabalhos para entregar. Mas tenho que admitir que fui um pouco relapso com relação ao blog.

Bem, desculpas pedidas, vamos aos detalhes do Tour pela América do Norte.

No dia da viagem, tivemos que acordar super cedo, pois nosso vôo saía às 7h. Início de viagem vale tudo. A animação era grande e a ansiosidade maior ainda. Nem dormi direito. Hehe, o fato de ainda não ter arrumado a mala às 22h do dia anterior também colaborou para as poucas horas de sono.

Quatro e quarenta da manhã, o despertador tocou. Ô sono... A viagem para São Paulo transcorreu normalmente, nada digno de nota, exceto a “inauguração” do Josemar e da Analu. Eles nunca haviam voado antes. Admito que fiz um pouco de terrorismo para tornar a coisa mais divertida, mas deixei claro que estava brincando. Ah, que são Josemar e Analu? São os meus cunhados. O Josemar é casado com a Analu que é irmã da Jana. Todo mundo apresentado? Ok. Vamos em frente.

Chegamos em São Paulo às 8h05 da manhã com a difícil missão de enrolar até o horário do vôo para Toronto. O horário de partida era de 9h30....... DA NOITE! Ou seja, 13h25 de enrolação no aeroporto de Cumbica. Parafraseando Caco Antibes, uma visão do inferno. Um amigo da empresa me deu uma dica para ir no Shopping Internacional, que é relativamente próximo do aeroporto e dá para ir de ônibus. No Shopping almoçamos e assistimos o inédito Madagascar, um desenho engraçadíssimo que eu recomendo a todos. Tanto faz dublado ou legendado (a Glória, na versão dublada, é a Heloísa Perissé – na versão original o Melman é o David Schwimmer, o Ross do Friends), a diversão é garantida. Perto do fim da tarde fomos para o aeroporto e aí a Teoria da Relatividade entrou em ação. As últimas 3 horas demoraram aproximadamente 8 horas para passar.

Chegada a hora do embarque, eu e a Jana pegamos o VARIG 7192 e o Josemar e a Analu, o AIR CANADA 91. O quê? Vôos separados? Não, é um code-share entre a Varig e a Air Canada. O avião era o mesmo. Todos a bordo, o avião parte. Surge o primeiro contratempo. O avião taxiou até a cabeceira da pista e não parou, continuou seguindo vagarosamente pela pista. O “metido a piloto”aqui já deu palpite na hora: hmm tem algo errado com esse avião. E tinha. O avião liberou a pista e o comandante avisou pelo rádio que “eles estavam tendo alguma dificuldade com a pressurização do avião para cumprir o perfil de subida designado no plano de vôo”. Fiquei tranqüilo na hora. O avião e a tripulação eram da Air Canadá e, logicamente, esse anúncio foi feito em inglês pelo comandante. Como eu consegui entender tudo (leia de novo a explicação e veja que é complicada), pensei: é, meu inglês tá dando pro gasto. Hehe, óbvio que fiquei um pouco preocupado, mas nada de mais. Uns 20 minutos ou meia hora depois estávamos alinhados e decolamos rumo a Toronto.

O vôo foi ótimo. A janta estava gostosa e depois começou o filme. Assistimos “Fever Pitch”, uma comédia romântica bastante agradável. Depois disso, eu, sentindo o cansaço do dia, desabei. Mas, entre uma abrida de olho e outra vi que estava passando outro filme, adivinhem qual... isso mesmo: Madagascar. Que coisa! O Josemar, como não dormiu nada na viagem, viu de novo. Eu só vi minhas pálpebras.

A chegada em Toronto foi tranqüila e pousamos no horário. O aeroporto de Toronto (Pearson International) é enorme. Tivemos que pegar um ônibus para o outro terminal e andamos uns 10 minutos. No terminal central fizemos a imigração, onde inaugurei minha carreira de intérprete, pois meus três companheiros de viagem não eram muito versados no idioma de Jim Carrey, Alanis Morissette e outros canadenses. Na hora de pegar as malas... Três malas perfeitas e a da Jana faltando um pedaço. Pior que a mala era novinha, comprada só para a viagem. Uma tristeza.

Seguimos para o saguão onde encontramos nosso guia e ficamos esperando todas as pessoas do grupo se reunirem para pegarmos o ônibus que faria nosso traslado até o hotel. A Jana se virou e comprou um donut sozinha. Fiquei orgulhoso do “se-virismo” dela. Enquanto esperávamos os faltantes, o guia nos entregou um envelope com um guia de sobrevivência em portunhol (nosso guia era mexicano). Lá constavam dicas de viagem, sugestão de valor de gorjeta para o motorista e para o guia, entre outras coisas.

Após uma demora considerável, o grupo pegou o ônibus que nos acompanharia em toda a viagem para nos dirigirmos ao hotel. O aeroporto fica a uns 30km do hotel e no trajeto o guia já foi nos apresentando a cidade. Não sei os outros, mas eu gostei de Toronto de cara. Chegamos no hotel em torno de 11h e descobrimos que só poderíamos entrar nos quartos às 15h, que era o horário de início da diária. Deixamos as malas lá e partimos para passear pela cidade.

O passeio fica para o próximo capítulo. Não perca. Explosões, cachoeiras e aventuras em Toronto.

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Até o próximo post!